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terça-feira, 1 de junho de 2010

Hormônios destrambelhados

Estava aqui eu futricando na vida alheia imagina quase não faço isso e lendo um post da Carol que me lembrou de um assunto que eu ainda não tinha falado aqui. E se falei falo de novo, porque como já disse cabeça de mãe é um problema. Sofre de apagões inexplicáveis!

O assunto são os hormônios e tudo que pintam sobre eles no durante e pós gestação. Se bem que nós mulheres seres estranhos somos dominadas por essa coisa a vida inteira. E até pena por assassinado pode diminuir se ficar provado que se devia a uma alteração hormonal, TPM por exemplo (não sabiam, pois é verdade!)

Daí me alertaram sobre o que poderia acontecer durante a gravidez. Coisas do tipo: você pode sentir vontade de chorar de repente e sem motivos ou se emocionar sem razão - ahá então estive grávida a vida toda e não sabia... nenhuma novidade e NÃO eu não sou bipolar, sou só mulher, oras! E mulher grávida gosta muito DAQUILO. Aquilo sabe, sabe né?! Ou vai me dizer que mulher grávida além de redonda vira uma entidade iluminada que não pode fazer AQUILO?! E isso é verdade mesmo. Ai gente, que é que eu vou fazer... como já disse mãe também é gente e também dá e também sente este tipo de vontade.

Não tive vontade de matar ninguém, não odiei meu marido nem nada de muitíssimo estranho. Mas, admito, muitas vezes me aproveitei da situação... (‘óbeveooo’)

Daí depois disseram que a depressão pós parto acontece mesmo com mães que desejam muito seus filhos – imagina, eu nem achava todo mês que estava grávida... nem chorava quando descobria que não estava – mas meu cérebro sempre achou isso uma hipótese muitíssimo absurda e graças a Deus não tive essa coisa terrível. Sofro é de GPP (grude pós parto) até hoje e a tal depressão só aparece quando alguém fala que vou ter que ficar longe do filhote por algum motivo.

E a obstetra fez questão de dizer para meu marido com detalhes técnicos que me deram vontade de cavar um buraco no meio do consultório para enfiar minha cabeça que logo após o parto (logo após o caramba porque ela falou em uns seis meses mais ou menos) eu não teria vontade DAQUILO. (aquele aquilo, saca?!) Tinha que ver a cara do pobre olhando para a médica... e eu senti aquele vermelhão subindo até a zoreia.

‘Lamento’ informar, mas isso também não funcionou comigo. (Há!) Claro que cada caso é um caso, mas não tem cansaço que me derrube! (are baba! – nossa ainda to no tempo do are baba, é que não vejo novelas sabe.)

Em suma, não enjoei, não tive graves problemas hormonais, não apareceram estrias (bem pouquinho do lado de dentro das coxas, duvido alguém reparar aí né!), já emagreci tudo (agora só falta deixar durinho) e virei uma tarada minha vida está quase normal. Ta bom, forcei muitooo no QUASE mas está tudo bem, obrigada.


Falando nisso...

Vale a pena dar uma olhadinha nesta postagem de Sam Shiraishi que fala de sexo depois de filhos.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Que nem 'menininha'

O conceito de ‘coisa simples’ muda muito depois que se tem um filho. Parecia super simples pentear os cabelos, arrumar a cama, tomar banho, ir ao banheiro e até atitudes ‘super ousadas’ como fazer as unhas, se maquiar e pintar cabelo. Era assim “Ah, vou marcar um horário no salão” e lá estava, no horário. “Vou tomar um banho beeeem demorado prá relaxar” e pronto! Banho!

Agora se eu conseguir passar condicionador nos cabelos (e enxaguar) estou no lucro ultra power mega! Pentear os cabelos já desisti, aproveito que são lisos e só amarro – aliás se os cabeleireiros do mundo dependessem de Fernandas estariam falidos, meu cabelo já nasceu de ‘escova inteligente’ (Thank´s God!)

E o creme hidratante? Sempre fui viciada em cremes e óleos hidratantes, adoro o cheirinho e a pele hidratada, tudo bem bonitinho... hoje se eu enxergar o frasco já é muito, nem sei por onde andam. Tenho conseguido passar protetor solar e creme no rosto por necessidade mór, caso contrário meu rosto quebra e cai!

O ‘luxo do gaúcho’ vem agora... decidi que tenho que estar no mínimo ajeitadinha para não parecer um pano de chão com tetas que sabe andar e me obrigo a fazer as unhas – bem xique, na manicure - e passar rímel e delineador. Quando vou colocar meu lindo narizinho para fora de casa já cato meus make-ups de necessidade básica. Assim na obriga mesmo, como colocar roupas. Outra coisa que tento não abandonar de jeito nenhum são os brincos. Aliás aí tem uma história engraçada...

Ainda grávida comentei com uma amiga do medo que sentia de meu marido nunca mais na vida me olhar como uma mulher (aquela que fez ele fazer ‘óóóóhhhh’ qdo viu pela primeira vez). Morria de medo ainda morro na verdade que de repente eu virasse uma abóbora! E ela disse que sua mãe, mesmo depois de três filhas sempre teve o cuidado de estar ‘arrumadinha’, e não só para sair. Sempre preocupada em parecer MULHER e não só mãe e falou dos brincos. Nisso ela (minha amiga) reparou que eu estava sem brincos, e disse que eu deveria me cuidar mais e que não queria mais me ver sem brincos. E eu fiquei com isso na cabeça, agora quando dou aquela conferida no visu volto de onde estiver para colocar os brincos se tiver esquecido.

As coisas estão tomando seu prumo...

Estou desenvolvendo minhas habilidades de ‘mulher polvo’!

Segue a foto saindo da maternidade, quando pensei muito nessa amiga e tasquei brincos, colar e maquiagem... assim ‘Gisele Bündchen”.

O paparazzi do meu lado é o marido... Não sou assim tãããooo celebridade! (kkkkk....)

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Ops!

Durante a gestação fui assim ‘um exemplo’ com os ‘Srs. Doutores’. Tudo para saber como andava a ‘fabricação’ do meu filhotinho, se tudo estava se desenvolvendo como deveria, se tinha cinco dedos em cada mão, se tinha dois braços, duas pernas...

Não atrasei um só exame, uma só consulta. Nadica! Tudo perfeitamente perfeito! ;-)

Mas... como não poderia deixar de ser, bastou ele nascer para eu esquecer da minha existência, logo esquecer dos ‘Srs. Doutores’.

Sucede que atrasei a consulta com meu neurologista, que por sua vez negou-se e me dar uma nova receita do medicamento contínuo que não posso ficar sem (deusmelivreee!). Tive que cometer o ato absurdo e abusado de ligar para a casa do cara (o médico), bem na hora do almoço (por considerar que este seria o horário mais fácil de encontrá-lo) para pedir PELOAMORDEGOOD a tal receita. Funcionou e alcancei meu objetivo, mas que bom que não dá prá ver a cor das bochechas da gente pelo telefone. FIQUEI ROXA!

Já pensou a criatura toda atrapalhada e ainda correndo o risco de ter uma convulsão de repente? Ai não né... daí já vira novela mexicana.

Na continuação da série ‘falta de vergonha na cara’ a minha obstetra requisitou alguns exames pós parto logo na primeira consulta depois que a Fernanda deixou de existir, digo, depois que o Angelo nasceu e até hoje o papelzinho está em cima da mesinha do computador juntando poeira.

Toda vez que o enxergo eu prometo que ‘amanhã faço os exames’.

Mas de certo é assim mesmo.

Temo pelo dia que retornarei ao trabalho. Vou ter que fazer uns clones para ver se dou conta da metade das coisas que deveria fazer.