terça-feira, 30 de junho de 2009

Eu venciiii!!!!

Nossa quanto tempo! E aconteceram várias coisas que não deveriam deixar de ser registradas... vou tentar relembrá-las.Minha desculpa é que os dias têm poucas horas e as horas andam bem cheias. Quando não estão cheias eu estou com sono.Bom... semana passada tive no mesmo dia duas experiências inéditas e de grande superação. Posso dizer que venci dois medos.O primeiro é bem nojento e não tem absolutamente nada a ver com o tema do blog. Logo de manhã quando estava saindo para o trabalho percebi perto da porta um movimento estranho. Voltei logo e ali estava ela. A criatura mais horrenda de todos os tempos diante de mim, que estava sozinha em casa e deveria me virar como gente grande. A criatura era uma aranha, das grandes. Relutei por alguns segundos, mas pensei logo que se não tomasse uma atitude não saberia onde ela poderia estar quando voltasse para a casa, e isso é bem pior. Olhei para o tamanho da bota que eu estava calçando e vi que era a criatura que deveria ter medo de mim e não o contrário. Criei coragem e pisei! Mas com muita força, não sei por que, mas usei muita força! Me senti uma heroína! Certo, este foi o primeiro super momento do dia, eu ainda não sabia o que mais estava por vir.A tarde estava eu na rotina do meu trabalho quando chega a Iara – aquela colega que já citei aqui que está de licença maternidade. E ela veio, claro, acompanhada da cria. Como eu admiti aqui para quem quisesse ler que não sei trocar fraldas nem nunca tentei tal coisa na vida ela foi logo elegendo o filhote para ser a primeira ‘vítima’. Pensei a respeito e encarei o desafio.O problema é que o dia estava frio, o ar condicionado ligado e tinha vazado xixi e molhado a roupinha dele. Isto quer dizer que tive que trocar não só a fralda, mas a roupa toda do moleque! E ele estava com umas três blusinhas, e tirar a roupa de uma mini pessoa não é tarefa fácil. É mesmo tão complicado quanto eu imaginava.Minha sorte é que ele é um carinha muito de bem com a vida e não chorou. E é meu amigo também, porque só tinha feito um xixizinho básico.Levei nada menos que quinze minutos na operação.Cheguei a suar de nervosa, tirei casaco e tudo e ele lá, com as mãozinhas geladas de tanto esperar a criatura encontrar um jeito que funcionasse para fazer aquilo.O danadinho até tirou uma com a minha cara, e ria! Daí eu ria dele também e perdia ainda mais tempo.Demorou mas eu consegui, e prá finalizar e mãe dele resolveu que eu deveria colocar um par de tênis naqueles pezinhos. Não entrava de jeito nenhum e eu com medo de forçar e machucar... daí ela teve que intervir antes que rolasse mais quinze minutos.Mas o resto eu garanto que fiz sozinha!Ele ficou tão lindo de moletom e tênis! Depois dormiu muito lá mesmo no salão, cheio de mulheres falando muito e secadores de cabelos a todo vapor. Ele parecia estar gostando da barulheira, ou estava cansado de troca de fraldas mais demorada da sua vida!

Tilt

Pois é, preparei um post novinho em folha depois deste abandono injustificável mas cheio de explicações.
Acontece que tenho mania de escrever tudo em outro programinha e depois uso o bom e velho CTRL + C e CTRL + V, que hoje resolveram dar tilt e não me obedecer de jeito nenhum.
Salvei o bonitinho para tentar de novo mais tarde, ou amanhã.
No mais, sigo 'arredondando'....

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Se é prá falar de amor...

Não sei se é a maternidade ou a felicidade de saber que meu filhote está aqui, mas de repente eu amo mais!
Não só a idéia maravilhosa e tão esperada da chegada do bebê, mas amo tudo mais.
Tenho saudades das pessoas que gosto, e já que estou começando a entender melhor minha mãe e meu pai, amo mais ainda eles! Sinto mais falta, quero estar mais perto.
E o maridão então? Já ouvi falar de grávidas que enjoam dos maridos...
Juro que não entendo isso! Tenho medo é de sufocar o meu de tanto que tenho vontade de beijar, abraçar e ficar bem pertinho...
No trabalho já não me incomodo tanto com coisas que antes quase me enlouqueciam e sorrio com muito mais facilidade.
Quando me dei conta que o melhor a fazer seria largar a moto por uns tempos pensei que ter que andar de ônibus seria terrível demais. Admito que não é a coisa que mais adoro, mas também não me abala a ponto de me deixar mau humorada como era antes.
E por aquelas pessoas que são mesmo insuportáveis não consigo nutrir sentimentos ruins, sinto só pena delas por não serem tão felizes quanto eu.
Porque realmente estou feliz demais. E é claro que isto não é algo que se queira reprimir, quando se está feliz se quer mostrar, se quer sorrir, se quer estar perto de quem se gosta. E é assim que estou.
E as comidinhas saudáveis que não são lá tão deliciosas como as minhas saudosas batatas fritas estão me caindo muito bem. Porque o motivo é o melhor do mundo! Sou capaz de comer pepino e beterrabas sorrindo!
Com essa alegria toda é inevitável se tornar um tanto ‘idiota’, mas nem ligo... estou curtindo muito minha fase ‘boba alegre’.
Até comecei a gostar de uma música um tanto caipira que tem na novela, isso me apavorou um pouco, mas fazer o que... ai ai... a música é tão linda! :-D
Uma vez me disseram que sorrir faz bem até prá pele, então talvez eu nunca mais precise usar Renew!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Só sei que nada sei.

Um dia pensei que passar de ano sem recuperação era muito emocionante, o dia em que ganhasse minha bicicleta, que aprendesse a dirigir, comprasse um carro, fosse promovida no emprego e que a maior emoção de todas seria o dia em que eu entrasse na igreja vestida de noiva. Imaginava isso como um sonho muito distante da realidade. Eis que todos esses sonhos se realizaram e neste último sábado, dia 13 eu descobri que tenho mesmo muito que aprender.
Pude ver e escutar o meu filho!
Só de relembrar já me sinto respirar diferente e vem aquele nó na garganta. Ouvi seu coraçãozinho batendo cheio de energia, com 140bpm. Vi que ele ou ela já tem perninhas, bracinhos e se mexe. Até demorei um pouco para escrever sobre isso porque estava tentando descobrir palavras que pudessem definir a sensação. Mas foi em vão. Não sei explicar, nem para que se possa ter uma noção do que senti. De certa forma me senti a pessoa mais forte deste mundo, mais cheia de luz, mais abençoada. Me senti mesmo super poderosa!
Como uma pessoa com quase 4cm pode de repente ser tão gigante e me fazer sentir assim também?
Mágico e maravilhoso demais.
Foi gravado um DVD do ultra-som e já perdi as contas de quantas vezes o assisti. Agora deu vontade de ver de novo...
Cheguei no serviço e quis mostrar pra todo mundo e ai de quem dissesse que não dá pra ver nada. Dá pra ver sim, e muito bem e é lindo demais! Hehehe...
O vídeo até já foi para Porto Alegre para que a vovó e o tio-dindo assistissem. Salve os novos tempos e a tecnologia!
E já sonhei com ele ou ela se mexendo como o que vi na tela. E quando acordo continuo sonhando, é inevitável.
Hoje agendei o próximo ultra-som, para o dia 02/07 e neste provavelmente já poderemos saber se é ele ou ela. Na verdade a ansiedade maior é para ver de novo e saber se está tudo bem.
No mais estamos super bem, tudo ótimo mesmo, com mamãe, bebê e papai; que também está vendo o vídeo várias vezes e gastando o botão de zoom e pause do controle remoto.

terça-feira, 9 de junho de 2009

The new Daddy

O cara que era, ou ao menos eu achava que era, alguém que fazia tudo que dava vontade, saía muito, curtia tudo (e todas), pegava praia direto, vivia com os amigos doidos, e se identificava com o apelido ‘coração gelado’ transformou-se.
Me apavorava ouvir ele dizer que nunca conseguia ficar muito tempo com alguém porque de repente ‘enjoava’ e daí simplesmente saía fora. Mais ainda quando eu via que realmente ele era decidido e completamente independente. Claro que isso são características boas em uma pessoa, mas assustam também né?!
A parte boa do ‘ser decidido’ foi que ele decidiu que queria fazer nossa história dar certo.
Não estamos aqui contando nenhum conto de fadas então se saiba que as coisas não foram assim sempre perfeitinhas. Namoramos, noivamos, casamos e brigamos sim como gente normal.
Mas o tal cara doido sabe surpreender. Eu sempre imaginei que ele seria um pai do c... (eu não posso falar um palavrão aqui neste blog destinado a ser tão meiguinho, mas era mesmo esta palavra que eu usava sempre). E depois da novidade do dia 14 de maio ele tem sido muito parceirásso. Se interessa em cuidar de mim, em ler coisas sobre assuntos ligados a maternidade, paternidade, alimentação, exercícios para gestantes e em participar mesmo.
O papai surfista e dedicado!
Tenho mesmo muitos motivos para estar feliz demais! E para agradecer.
O ‘coração gelado’ hoje assume que ama mesmo, continua pegando praia direto mas permite-se até uma certa dose de romantismo ao dizer que vai ficar ‘tri’ feliz em sair da água e me ver esperando na areia com aquele barrigão. Até declaração de amor tatuada no braço eu ganhei! - e bem antes de estar grávida- (ai que exibida....)
Deste cara eu tenho mais um monte de coisas boas prá dizer, mas isso aqui não é agência de publicidade para eu ficar fazendo propaganda do produto...
“Daddy SAM”, obrigada pela parceria! Te amo!

Cada dia amo mais a minha mãe!

No mais tudo indo às pampas. Paparicos no trabalho, em casa; o tempo todo. Nenhum enjôo nem nada esquisito além das dores nos peitões. Que sabem mesmo doer...
Agendamos mais uma consulta com outra obstetra prá ficar super hiper mega segura e fazer desta vez as perguntas que antes esqueci. Que já estão devidamente anotadas para não correrem mais nenhum risco.
Hoje estava de folga e dormi o que pude o que é sempre maravilhoso. O sono realmente está dominando.
Comer coisinhas saudáveis é uma coisa que sempre mentalizei para que quando estivesse mesmo grávida não “doesse” tanto. Mas laranja com bagaço arrepia! Claro que mesmo assim eu comi, fazendo todas as caretas dignas do momento. Caretas essas muito saudáveis porque são exercícios para os músculos da face... Depois da laranja ‘deliciosa’ comi mamão, bem bonitinha. Minha sorte foi que o tal estava mesmo docinho e bem gostoso. Isso tudo para tentar diminuir a culpa de um almoço com frituras. Nenhuma saladinha, daí a consciência pesou mesmo.
De repente começo a entender o que sentem as mães quando os filhos se acham no direito de responderem coisas feias ou bater portas. Imagina ficarem meses comendo coisinhas saudáveis, engordando mesmo se alimentando bem, se preocupando com passar creminhos no corpo para não ficar com estrias e sonhando acordada a cada segundo prá depois que a criaturinha nascer, crescer e se achar no direito de ser rebeldinho?! Deve mesmo ser muito difícil de engolir...

-Ai mãe!!! Desculpa eu!!! Eu não tinha noção!!!

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Primeira consulta

Antes da consulta precisei abandonar minha cama quentinha muito cedo, depois de trinta dias dormindo o quanto quisesse. Isso foi um sacrifício desmedido. O frio estava caprichado. E disseram que nessa terra não existia inverno... (ele veio até antes, e veio nervoso!)
E fomos nós ao consultório: papai, mamãe e filhote. Fiz lá umas duas ou três perguntas e a minha maravilhosa memória providenciou um “branco” básico que não permitiu que eu fizesse as mais importantes e o papai nem abriu o bico (o que eu poderia esperar – imaginem como deve ser para um homem estar em um consultório de ginecologia/obstetrícia?!). Saí da consulta e logo lembrei o que deveria ter perguntado. Até tentei ligar para a médica, mas quem consegue falar ao telefone com um médico?! Ficaram as dúvidas que provavelmente serão esclarecidas só no mês que vem. Vou tratar é de agendar com outra médica, porque preciso de muita segurança, espero que me compreendam. Se existe alguém que não entende deste assunto, este alguém sou EU!
Mas quero entender tudinho! Perguntar muito!
Serviu prá eu aprender que tenho que anotar todas essas perguntas.
A obstetra já solicitou dois ultrassons, e já deixei agendadinho para o dia 13, sabadão. Fiquei super empolgada quando me disseram que tem até um DVD, que eu posso comprar (e é lógico que eu vou). Quanta tecnologia né! Imagina só, vou ver meu filhote na TV! Tá bom, provavelmente eu não vá enxergar nada que se possa definir, mas vai ser o “nada” mais lindo deste mundo! (“nhááááá!!!”)
Agora vou me explicar porque estou em débito com o blog. A consulta foi ontem e só hoje estou contando o sucedido. Acontece que depois da consulta eu fui, bem feliz e contente, para o primeiro dia de trabalho depois das férias. Logo que cheguei tudo foi maravilhoso, afinal fui o centro das atenções! Devo até ter afinado a silhueta de tanto que fui abraçada. E, é claro, sempre tem aqueles mais chegados que deixam saudades. Adorei rever esses “mais”. (Angi!!! Mony!!! Sil!!! – vocês são show!!! – ah, eu cito nomes mesmo, adoro elas!) Saudades da Iarinha.... essa é “nova mamãe” e está de licença ainda...
Depois dessa “apertação” toda, voltamos à realidade e fomos à labuta. Daí começou o meu problema. Como o bom salão de beleza que é, o Demaju bombou!!! Isso significa que fizeram, só no meu turno uns 3 processos de alisamento. O que quer dizer que o ambiente ficou cheio de fumaça no ar e com um cheirinho “super agradável” de formol mais todas aquelas coisas fedidas típicas desses procedimentos.
Resultou em uma dor de cabeça incalculável que me acompanhou por todo o dia. Tomei por duas vezes o remédio – autorizado pela obstetra porque sou uma mocinha responsável – e saí um pouco para a rua no meio do expediente.
Em casa não tive condições de mais nada, fiquei um pouco no sofá porque “já vai passar” e me rendi logo indo para a cama às oito horas da noite. Ainda bem que consegui dormir em seguida.
Ah sim, antes de me jogar no sofá preparei meu almoço de hoje: legumes no vapor com um arroz cor-de-rosa e feijão. (o rosa foi da beterraba, ficou bonitinho)
Porque ferro é muito importante. :-D
Boa menina!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Amanhã de manhã...la rá rá... la rá rá...

São tantas emoções...
Amanhã acabam minhas sonhadas, esperadas e curtíssimas férias e temos nossa primeira consulta com a obstetra.
Eu deveria ter feito um pergaminho cheio das inúmeras perguntas que pretendo fazer a ela, mas se fizesse todas assim em uma consultinha rápida e às 8 horas da manhã certamente no meio do dia já não lembraria mais de algumas respostas... Então resolvi relaxar e confiar na minha memória desmemoriada e, mais ainda, no papai dedicado que vai me acompanhar, digo, nos acompanhar.
Estou ansiosa para a consulta e ao mesmo tempo não quero que chegue amanhã. Eu explico: Sinceramente, ainda não estou psicologicamente preparada para voltar ao trabalho.
É tão fácil acostumar a fazer nada, poder caminhar de manhã ou dormir até cansar de ficar na cama. Tomar café as dez e meia e almoçar com calma, sem olhar o tempo no relógio. Tudo isso é maravilhoso demais para ter que acabar. Só de imaginar o barulhinho da máquina de cartão ponto chego a sentir arrepios. Será que se eu disser que enjoei dessa máquina eu tenho direito a atestado? Estou grávida né, posso muito bem enjoar da máquina do ponto... ou não?!
Tá, não devo concentrar minhas energias nisso, quando chegar as 16 horas tudo acaba e eu volto a vida normal. Quase, porque agora todo mundo diz que devo evitar um dos amores da minha vida: a moto. Sabem o que isso quer dizer? Que quando chegar as 16 horas e eu pensar que estou free ainda terei que enfrentar dois ônibus “saqualhantes” (saqualhante é uma coisa que balança muito mais do que podemos suportar e, neste caso esta coisa estará beeeeem cheia de gente) que levam mais de uma hora até eu chegar a minha adorada residência com florzinhas no jardim.
“FERNANDA, NÃO PENSA NISSO!!!!”
Certo, a consulta. Tenho que me concentrar na consulta!
É amanha, mais precisamente as 8:15 da manhã. Tomara que eu lembre ao menos de fazer as perguntas mais importantes e de suas respostas.
No mais é isso, amanhã teremos novidades.
Agora eu vou separar o meu uniforme bem feliz e contente.
:-\