quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Trabalhando, trabalhando...
Retornei ao trabalho. As horas passam voando, já não tenho tempo para blog, internet, depilação, limpar a casa, lavar os cabelos, comer, etc...
Minha vida de mãe, esposa e business woman é uma correria deliciosa!
Graças a Deus percebi que tomei a decisão certa, realmente sou daquele tipo de pessoa que não nasceu para ficar só em casa ‘mamãezando’.
E chegar do trabalho e ver aquela carinha m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a sorrindo pra mim é revigorante! Não tem mau humor que não se acabe nem cansaço que resista!
Ele fica com o vovô e com a vovó o dia todo... quase nem gosta – se joga do meu colo para o colo do vô sem pestanejar! Chega a ser injusto! Hehehe...
Estamos todos nos dando muito bem e as coisas em perfeita sintonia.
Lógico que como ninguém é de ferro tem dias que eu adoraria poder dormir até mais tarde, ou chegar do trabalho, colocar pantufas e ver televisão. Mas são poucos estes dias, e a gente se vira.
A vida social anda meio complicada inexistente. Mas esses dias conseguimos até ir a uma festa – sem o filhote. Isso também é muito bom! Ri demais e lembrei que além de mãe sou uma mulher que pode se arrumar e sair para curtir sem problema nenhum.
Difícil foi no domingo acordar cedo...
O Angelo está cada dia mais lindo! Já com quatro dentinhos que mordem na boca e bagunceiro como nunca!
Ainda mama no peito, já rola, ‘fála’ pelos cotovelos na língua universal dos bebês, ama brincar com tudo que não foi feito para brincar e adora escutar música alta!
Ah, e come! Muito! O que vejo de mães falando que é difícil das comida para seus filhos... isso não posso falar de jeito nenhum! Ele come muito bem e de tudo! Não tem nada de gordo, não é redondo como os bebês de ‘maisena’ que a nossa vó achava bonito. Ele é saudável! Daqueles bebês ligeirinhos que prometem que quando cresceram mais um pouquinho vão enlouquecer a mãe. Dá nada... é saúde! (Que Deus me dê saúde para conseguir acompanhar também!!!)
E o tempo segue voando... daqui a pouco já estamos em dezembro e meu príncipe fazendo 1 aninho.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Novidades
Nossa... o tempo pássa... afff...
Obviamente muitas coisas aconteceram nesse tempo todo de ausência. Ausência essa justificada pura e simplesmente pela preguiça desta que voz fala de dedicar um tempinho para escrever aqui.
Viajamos (mais uma vez) de avião para Porto Alegre e, desta vez sozinhos – eu e o filhote apenas. Foi tudo tranqüilo, fez frio e sentimos saudades de casa.
Decidi que não retornaria ao trabalho para ficar com ele o máximo de tempo possível e pedi acordo com a empresa que já estava (estou) a quase oito anos.
Tudo certo e decidido e eles me fizeram uma proposta irrecusável de promoção. Na hora não hesitei e disse um NÃO robusto e decidido mas depois, conversando com a família e escutando opiniões de quem já passou por isso acabei mudando de idéia.
Acho que nos dois dias seguintes a esta decisão fiquei mais magra e desidratada, porque chorei... chorei muito.
Ainda sinto vontade de chorar quando penso no assunto e esta semana estamos fazendo um ‘laboratório’ para eu acostumar a respirar longe dele ele acostumar a ficar longe de mim. Hoje mesmo saí a tarde inteira e... sobrevivemos.
Começo na semana que vem, na segunda-feira. Que venha a segunda! Se eu chegar até a outra e porque daí só vai.
Espero que tudo dê certo. Espero que esta seja a coisa certa a ser feita.
domingo, 30 de maio de 2010
Pertinho da cria mãe consegue tudo!
Preciso fazer as coisas funcionarem, mas para tudo que eu penso parece faltar horas no meu dia!
Como é que as 'mães' que eu conheço conseguem? Hein?? Hein???
É humanamente impossível! Isso tem me feito perder o sono...
Quase sempre depois de algum tempo pensando nisso já começo a chorar, porque outra coisa impossível é ficar longe dessa carinha fofa e desse sorriso banguela.
E se eu perder alguma coisa?
E se ele falar sua primeira palavrinha para outra pessoa?
Ou caminhar?
Ou só precisar de mim e eu não estiver lá?
(Já estou com um nózão na garganta)
Parece que ninguém está entendendo que ele NUNCA MAIS SERÁ UM BEBEZINHO e bebês precisam da mãe por perto. E mães de bebês não se conformam com o fato de terem cortado o cordão umbilical sem nos consultar antes!
Quem foi que disse que a gente precisa se acostumar a ficar longe? Quem disse não tinha filho ou não tinha coração!
Muitas vezes me sinto exausta a ponto de chorar, muitas vezes quero muito a minha mãe (porque quando ninguém mais pode resolver alguma coisa a MÃE consegue) e ainda assim agradeço.
Sei que já falei sobre isso aqui, mas tem coisas que podemos repetir. O amor é tão grande, o milagre é tão gigantesco que temos que agradecer todo santo dia.
EU AGRADEÇO, AMO DEMAIS E NÃO QUERO FICAR LONGE!!! ALGUÉM ME ESCUTAAAA POR FAVOR!!!! Pelo menos prá dizer que me entende mas que mesmo assim tenho que trabalhar, já está bom assim...
Bom, mas o assunto da semana não é esse. O assunto são as comidinhas. To perdidássa com a falta da ajuda da pediatra mas o Sr Google e as mães blogueiras tem me dado uma forçona. Thank's Mãe da Alice! Então meu filhote já provou a maçã e ontem uma pêra. Não registrei a pêra porque fui eu que dei e meus braços reservas estavam na manutenção. Mas ele gostou bem mais que a maçã e nem fez essa careta...
Comeu bastante e abria a boquinha querendo mais. Coisa mais linda do mundo!!! Depois dei um pouquinho de água, mas ele não entendeu muito bem aquela coisa que não precisava ser mastigada e fugia da boca...
No segundo dia com 'comidinhas' ele mamou as sete da manhã , maçã ali pelas nove (menos de 1/4 de maçã na verdade) e foi mamar de novo só ao meio dia e meio. Eu que tive um tempinho para fazer alguma coisa prá mim fiquei toda perdida me sentindo inútil...
Já a tarde (na hora da pêra) ele não quiz saber de água depois (será que foi porque quem deu o lanchinho fui eu??? Imagina!) e só teta resolveu! Eeeeee!!!
Mãe é bicho bobo mesmo...
A claro... junto com a novidade da comidinha vem a novidade do cocô neh... Era tão bonitinho e agora está sofrendo metamorfose! Já é mais volumoso (tanto que hoje de manhã passou por tuuuudo e ele dava risada) e o cheirinho não é mais assim 'inofensivo'.
É assim mesmo... por isso que mães são seres estranhos que além de perderem a vergonha para a maioria das coisas também perdem critérios e deixam de sentir nojo de nojeirices que assustam os outros seres, simples mortais.
terça-feira, 18 de maio de 2010
Crianças merecem AMOR!

18 de maio é o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes e cabe a nós pais, mães, cidadãos ajudar nossas crianças.
Crianças merecem amor, respeito, dignidade e educação. Sempre.
Aqui um blog muito bacana em defesa da Infância Saudável, que vale a pena dar uma conferida!
Apesar de infelizmente tão comum, este assunto é imensamente absurdo... e é muito difícil comentar algo além do quanto isso me (nos) revolta.
Temos que estar atentos sempre, nas escolas, igrejas (aff..) na verdade em qualquer lugar onde as crianças estejam sob irresponsabilidade
A causa é séria, seríssima e muitíssimo preocupante.
Nossas crianças merecem vida de criança, com dias doces e coloridos, brincadeiras e sorrisos.
Vamos fazer nossa parte.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Homeopatia: Santo 'Placebo"
Já tinha escutando falar bem e mal da homeopatia. Na verdade na maioria das vezes escutava que era placebo, coisa prá pegar bobo. Acontece que pouco antes de o Angelo nascer comecei e pedir indicações de pediatra para as amigas e uma delas me indicou uma homeopata. Meu marido achou uma ótima idéia e eu resolvi pagar para ver.
Sofro de ‘São Tomézisse’, sabe?!
A primeira vez que precisamos foi devido a uns espirros, tosses e ranheirices que meu pequeno teve ainda quando era mais 'mini' que pequeno. Fiquei completamente desconfiada (“Isso não vai dar certo!’) mas não quis ser a mais chata do mundo e segui direitinho o tratamento que...FUNCIONOU.
Na segunda vez a médica receitou uma outra para que ele não sentisse muito forte os defeitos efeitos pós vacina; e...FUNCIONOU.
De umas duas semanas para cá meu anjinho que sempre foi muito calmo resolveu me enlouquecer nos finais de tarde com uma choradeira infindável. Nunca imaginei que existisse remédio para isso até conheço um mas ‘havaianas’ para ele ainda é muito cedo e lá fomos nós relatar o fato para a pediatra (desculpem se algum dia a chamar de veterinária, mas até hoje meus filhos sempre foram os gatinhos).
Ela receitou mais uma de suas fórmulas milagrosas e.. acreditem... ESTÁ FUNCIONANDO!!!
Sei que não é fácil acreditar, até eu que estou vendo de perto já pensei “Será que não é só uma feliz coincidência?”
Mas funciona mesmo e eu que nunca pensei em fazer isso RECOMENDO!
HOMEOPATIA NÃO É PLACEBO.
Paguei para ver... e vi!
Graçasadiós!!! Se não teríamos aqui um caso de mãe que chora mais que o filho!
domingo, 16 de maio de 2010
Vivendo e aprendendo...
Sempre fui terminantemente contra o uso do bico (a chupeta, sabe?!). Achava uma intervenção desnecessária e que só traria malefícios ao bebê...
Claro... eu não tinha filho!
Gentem... por God! Tem horas que se tem certeza plena de que o último parafuso que sobrou no lugar vai cair e que vamos ser carregadas pelos ‘homenzinhos de branco’ da clínica psiquiátrica. Nessas horas a santa chupetinha bem que ajuda, ajudaria, ajudou por menos de 1 mísero mesinho.
Sim porque a anta mamãe aqui demorou 30 dias para se convencer de dar a chupeta para o fofinho que não desliga nunca e como ele nunca tinha visto aquilo antes a alegria durou pouco. No começo funcionava meio que como um ‘silenciador’, era instantâneo. Ele parava assim pluft! Imediatamente!
Depois ele começou a não querer mais a chupeta, empurrava com a língua e fazia ânsia. E eu lá nem tão firme e nem tão forte tentando.
Perdi a guerra. Hoje ele já nem sabe mais para que serve a tal chupeta, de vez em quando fica fazendo ela de mordedor por uns 59 segundos antes de se enfurecer e abrir o berreiro. E agora já não tenho mais nenhum recurso que funcione. Quase nenhum porque em 90% dos casos teta resolve.
Mas haja .... ai desculpem, mas tem que ter saco né! Não, eu não sou uma bruxa malvada. Só sou gente e eu canso também. Tem horas que dá vontade de chorar com ele para ver se ele se sensibiliza e pára!
Mas tranqüilo... comparado as outras crianças ele é muitíssimo calminho e quase não chora (dizem).
Ops... tenho que ir... começou a chorar!
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Quem ama educa. Mas não é fácil.
Na pediatra...
“Dra, ele aprendeu a chorar. E chora muito!!!”
E ela vem com as perguntinhas... depois delas chega a incrível constatação:
“É manha! Pode deixar chorar!”
Ta... eu vou chorar, digo vou deixar chorar...
Mas é tão mais fácil criar um monstro e dar colinho toda vez...
Vamos fazer o que é certo, beleza.
A tem mais uma, nada de teta cada vez que se abre o berreiro. Tudo tem seu momento e para evitar uma mãe semi morta todos os dias vamos tentar organizar esta bagunça. Mamazinho mais ou menos regulado com umas duas horas de intervalo porque mãe também sente fome, toma banho, faz xixi, coco e tem sono.
Simples não?
Não.
Aieeeee dói deixar ele chorar. Dói o coração e os ouvidos!
A pediatra me indicou um IPod.
Acho que seguirei seu conselho...
Mas vale a pena, melhor isso do que mais tarde aqueles comentários:
“Ai, lá vem a Fernanda com aquele seu gurizinho chato...”
:-/
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Dor em mim, não nele! Please!
Inventam tanta coisa inútil e ainda não fizeram uma maneira de a gente não permitir que nossos pequenos sintam dor.
É um absurdo eles tão pequeninos terem que tomar aquelas vacinas malvadas.
Deveríamos nós grandalhonas tomar as agulhadas doloridas e detestáveis e passar a imunidade pelo leite. Não seria fantástico? Eu iria rindo tomar vacina no lugar dele!
Mas não, as coisas não podem ser simples assim...
Já de manhã o lindo estava rindo à toa e fazendo suas conversinhas e a mamãe bobalhona aqui chorando prevendo o que estava por suceder. O pai insensível que está com medo de tomar a vacina H1N1 que eu sei ria da minha cara...
‘Tão tá’, cria coragem, troca a roupinha dele, dá um mamazinho e... ELE DORME! Com a carinha mais apaixonante do universo. Eu não vou acordar essa criaturinha doce para levar picada! Eu não!!!
Ta... fiz barulho então... ele acordou... lá vamos nós.
-“Vai ficar dentro do carro, amor?”
Claaaaaaaaaro que vou! Que dúvida besta! Se eu ver essa cena cruel morro toda!
Ta, fiquei lá tentando escutar música, mas todas me irritavam, o sol estava quente e o tempo não passava. Fiquei esperando sair um cara com um gurizinho esperneando lá de dentro e... Sai o cara com um gurizinho bem quietinho!
Os olhinhos nitidamente magoados, mas quietinho cheio de valentia.
Ao que parece... sofri por ele e ele nem ‘tchum’.
Eu é que não vou ficar sozinha com ele em casa correndo o risco de ver o pequeno ter alguma reação, febre ou sei lá o que... Deusmelivre!!!
Paiêêê!! Que tá fazendo? Vou praí tá?! Hehehe...
Munida de termômetro, remedinho para febre que se Deus quiser não vou precisar usar e homeopatia (placebo ou não seguro morreu de velho) cá estamos na casa do vovô.
Mas ó, seus cientistas de merda façam uma coisa útil, as mamães vão agradecer eternamente, e inventem logo um jeito de livrarmos nossos filhotinhos dessa!
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Ops!
Durante a gestação fui assim ‘um exemplo’ com os ‘Srs. Doutores’. Tudo para saber como andava a ‘fabricação’ do meu filhotinho, se tudo estava se desenvolvendo como deveria, se tinha cinco dedos em cada mão, se tinha dois braços, duas pernas...
Não atrasei um só exame, uma só consulta. Nadica! Tudo perfeitamente perfeito! ;-)
Mas... como não poderia deixar de ser, bastou ele nascer para eu esquecer da minha existência, logo esquecer dos ‘Srs. Doutores’.
Sucede que atrasei a consulta com meu neurologista, que por sua vez negou-se e me dar uma nova receita do medicamento contínuo que não posso ficar sem (deusmelivreee!). Tive que cometer o ato absurdo e abusado de ligar para a casa do cara (o médico), bem na hora do almoço (por considerar que este seria o horário mais fácil de encontrá-lo) para pedir PELOAMORDEGOOD a tal receita. Funcionou e alcancei meu objetivo, mas que bom que não dá prá ver a cor das bochechas da gente pelo telefone. FIQUEI ROXA!
Já pensou a criatura toda atrapalhada e ainda correndo o risco de ter uma convulsão de repente? Ai não né... daí já vira novela mexicana.
Na continuação da série ‘falta de vergonha na cara’ a minha obstetra requisitou alguns exames pós parto logo na primeira consulta depois que a Fernanda deixou de existir, digo, depois que o Angelo nasceu e até hoje o papelzinho está em cima da mesinha do computador juntando poeira.
Toda vez que o enxergo eu prometo que ‘amanhã faço os exames’.
Mas de certo é assim mesmo.
Temo pelo dia que retornarei ao trabalho. Vou ter que fazer uns clones para ver se dou conta da metade das coisas que deveria fazer.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Cuidados
Numa situação assim fica praticamente impossível não ficar bastante neurótica e porque não dizer (perdoem-me a expressão) cagalhona.
Nestes dias permito-me apenas ir na casa do pai e da Dinda que é logo aqui em frente, numa situação única fui ao shopping porque precisava fazer compras no supermercado, mas admito que olhava temerosa para todos os lados. Numa outra visita à mesma ‘loja de itens emergenciais’ vi algumas pessoas usando máscaras e isso me fez lembrar o medo, e apertar o passo.
Então fico assim, dias dentro de casa organizando gavetas, limpando o chão, lavando roupas (na máquina, claro, porque já se aboliu a escravidão) e descobrindo habilidades culinárias. Agora sempre tem um ranguinho pronto e tudo está em seu devido lugar. Ta bonitinho de se ver.
Não posso negar que gosto muito de estar em casa, mas tem momentos que sinto falta de ver pessoas, de conversar e rir com o pessoal do trabalho, não do trabalho em si. (Lamento, sei que dói, mas estou aqui para dizer a verdade...)
Descobri nesses dias que a fase de gostar de dormir até tarde passou, e que ficar demais na cama faz os dias encurtarem, então logo cedo já estou de pé, nem que seja para ficar mais tempo sem fazer ‘nada’. Se bem que ficar sem fazer nada anda meio raro. Sempre tem alguma coisa esperando e quando não tem o computador resolve a questão. Decidi estudar e aprender coisas que gosto de fazer e que de lambuja pode render uma grana, então estou nesta missão, que não está nada fácil, mas eu ei de conseguir.
Mais uma descoberta: eu gosto de caminhar e de ir às aulas de hidroginástica. Nossa, me sinto muito bem ao fazer isto, principalmente quando vou na parte da manhã. Semana passada a cena merecia ter sido gravada: peguei a moto (que nunca mais tinha pilotado para evitar qualquer risco) e fui. A hidro é bem pertinho de casa, então é tranqüilo. Gente, o dia estava gelado e mesmo assim fui com a viseira do capacete aberta só para sentir o vento no rosto. A boca lá nas orelhas, bem feliz da vida. Parecia criança com brinquedo novo! Ai que saudades que eu estava de pilotar aquela pequena!
Muito gostoso mesmo...
No mais é isso, estaria tudo perfeito não fosse o medo de ver gente. De uns dois dias prá cá ainda me deu uma saudade doida de Porto Alegre, vontade de passear um pouco e de ver a mamy e o mano.
Se ao menos os dias tivessem sol eu poderia dar uma caminhada na praia para tirar o ‘mofo’...
terça-feira, 7 de julho de 2009
A vida não é ‘moranguinho’.
Obviamente antes de acontecer conosco só sabemos das coisas boas, porque mulher nenhuma fica contando detalhes sórdidos sobre este momento conhecido pelo seu encanto.
Mas eu vou falar deles também, oras!
Acontece que ninguém me avisou que a pele de repente começaria a coçar desesperadamente como se eu tivesse rolado na grama. Também não me disseram que eu não deveria coçá-la. Achei que poderia ser alguma reação alérgica à quantidade absurda de óleos e cremes que eu estava passando para evitar as assustadoras estrias.
Então suspendi por uns dois dias esses hidratantes, agendei um dermatologista e é claro, cocei. E da pior maneira descobri o que eram as coceiras. Estrias! Elas mesmas! Insistindo em aparecer através da camada de cremes e óleos e me deixando em pânico!
Minha sorte foi que assim que isso aconteceu comecei a perguntar para todas as mulheres mães que eu conhecia se isso também havia acontecido com elas e logo me alertaram dizendo que deveria ainda mais insistir em manter a pele hidratada e jamais coçar. Salva a tempo de não aparecer mais estrias, mas não a tempo de não ter nenhuma. Menos mal que apareceram no seio, de um lado só e onde o biquíni ou o sutiã cobre.
Mas não é fácil ver mudanças repentinas no corpo e se manter serena e iluminada em tempo integral.
As calcinhas que sempre usei começaram a ‘encolher’ e a barriguinha já tomou forma arredondada.
Sempre antes do banho dou uma espiadela no espelho para ver como anda a situação e num desses dias bateu a crise. Chorei como criança, não conseguia sequer explicar o motivo e quando consegui provoquei outra crise no Sávio, só que de riso. Daí mesmo é que eu chorava! “- Tu não me entende!!! Estou ficando feia, tu não vai me querer mais!” E outras viagens do tipo que vaziam ele rir ainda mais. Ele tentava se controlar, mas no outro dia fui capaz de perceber que era mesmo difícil. Acontece que durante o chororô parecia mesmo que o mundo iria acabar!
E pensar que quando eu lia a respeito destas crises de mulheres grávidas não conseguia entender como era possível isso em um momento tão bonito...
A pele cheia de espinhas, o cabelo com raiz aparecendo há tempos, o corpo arredondado e ainda assim, na maior parte de tempo, consigo mesmo me sentir incrivelmente bem!
Existem outras além das mudanças visíveis. Propagandas de TV conseguem me emocionar a ponto de ficar com os olhas cheios d água, e coisas que eu adorava comer foram excluídas do meu cardápio simplesmente por que não as posso nem ver.
Dizem que é assim mesmo... e até onde eu sei ainda estou no lucro por não sofrer com os enjôos tão famosos.