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terça-feira, 17 de novembro de 2009

Quanto tempo!

Nossa, muito tempo longe do blog. Tadinho ficou bem abandonado. Tenho várias desculpas para isso: não tenho mais Internet em casa, to sempre na correria: ou trabalhando, ou com sono demais para fazer qualquer coisa, ou na casa do pai, da dinda...
E como tenho coisas para falar, muitas!
Acontece que sempre que decido escrever sobre elas, acabo por esquecê-las...
Já me disseram que estes esquecimentos têm explicação cientifica no caso das gestantes. Só assim me sinto menos pior, porque já não me reconheço mais de tão distraída e esquecida. Um dos piores acontecimentos por causa destes lapsos foi eu ter deixado meu celular em cima de um banco no shopping e ido embora, nossa isso ‘doeu’...
Mas fora isso as coisas estão indo muitíssimo bem. Engordei pouco (pouco para uma grávida de quase oito meses, porque para um ser normal estou gigante!), não tive diabetes gestacional (esse era um medão!), a pressão é de uma criança e os preparativos para a chegada do meu príncipe estão demais!
A vovó dele está preparando um enxoval dos sonhos e o tio ‘designer’ deixando rolar solta a criatividade na pintura das paredes, que vai ficar divina!
O tempo passando rápido para tantas mudanças e eu querendo acelerá-lo ainda mais de tanta vontade de ver a carinha do meu pequeno! Agora já estamos na reta final, semana que vem completam exatos oito meses e, infelizmente, por questão de segurança acabamos optando por uma cesariana, que ainda será marcada. A data provável é dia 27 de dezembro. Será que meu presente de Natal vai chegar atrasado?!
E seguimos ansiosos esperando nosso filhote. Eu trabalhando todos os dias e agüentando tardes quentes em que os pés incham, o papai fazendo deliciosas massagens e tendo muita paciência (porque é preciso, os ‘papais grávidos’ devem saber disso).
:-D

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Cuidados

Sigo há uns dezessete dias em casa, afastada do universo por prevenção da Gripe A. Não posso dizer que ‘ai como é ruim ficar em casa’, não é esse o caso... mas é muito diferente de férias, onde se pode planejar alguma coisa bem legal para fazer.
Numa situação assim fica praticamente impossível não ficar bastante neurótica e porque não dizer (perdoem-me a expressão) cagalhona.
Nestes dias permito-me apenas ir na casa do pai e da Dinda que é logo aqui em frente, numa situação única fui ao shopping porque precisava fazer compras no supermercado, mas admito que olhava temerosa para todos os lados. Numa outra visita à mesma ‘loja de itens emergenciais’ vi algumas pessoas usando máscaras e isso me fez lembrar o medo, e apertar o passo.
Então fico assim, dias dentro de casa organizando gavetas, limpando o chão, lavando roupas (na máquina, claro, porque já se aboliu a escravidão) e descobrindo habilidades culinárias. Agora sempre tem um ranguinho pronto e tudo está em seu devido lugar. Ta bonitinho de se ver.
Não posso negar que gosto muito de estar em casa, mas tem momentos que sinto falta de ver pessoas, de conversar e rir com o pessoal do trabalho, não do trabalho em si. (Lamento, sei que dói, mas estou aqui para dizer a verdade...)
Descobri nesses dias que a fase de gostar de dormir até tarde passou, e que ficar demais na cama faz os dias encurtarem, então logo cedo já estou de pé, nem que seja para ficar mais tempo sem fazer ‘nada’. Se bem que ficar sem fazer nada anda meio raro. Sempre tem alguma coisa esperando e quando não tem o computador resolve a questão. Decidi estudar e aprender coisas que gosto de fazer e que de lambuja pode render uma grana, então estou nesta missão, que não está nada fácil, mas eu ei de conseguir.
Mais uma descoberta: eu gosto de caminhar e de ir às aulas de hidroginástica. Nossa, me sinto muito bem ao fazer isto, principalmente quando vou na parte da manhã. Semana passada a cena merecia ter sido gravada: peguei a moto (que nunca mais tinha pilotado para evitar qualquer risco) e fui. A hidro é bem pertinho de casa, então é tranqüilo. Gente, o dia estava gelado e mesmo assim fui com a viseira do capacete aberta só para sentir o vento no rosto. A boca lá nas orelhas, bem feliz da vida. Parecia criança com brinquedo novo! Ai que saudades que eu estava de pilotar aquela pequena!
Muito gostoso mesmo...
No mais é isso, estaria tudo perfeito não fosse o medo de ver gente. De uns dois dias prá cá ainda me deu uma saudade doida de Porto Alegre, vontade de passear um pouco e de ver a mamy e o mano.
Se ao menos os dias tivessem sol eu poderia dar uma caminhada na praia para tirar o ‘mofo’...

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

FELIZ DIA DOS PAIS

Não sei dizer o que ele sentiu ao escutar ‘feliz dia dos pais’ pela primeira vez. Mas sei o que eu senti...
Como tudo agora, este dia também foi diferente. Ao acordar disse para aquele carinha, aquele surfista gatinho lá de Porto Alegre: -“Feliz dia dos pais!”
Ele sorriu e eu fiquei com uma cara meio boba olhando prá ele e pensando: nossa, ele agora é pai! Assim de repente... que coisa doida...
Palavra bonita essa: PAI. Mas tem um peso enorme nessas três letrinhas.
Claro que saber que daqui a pouco tempo terá mais uma pessoinha na casa, na nossa vida prá vida toda é uma coisa que assusta um pouquinho, mas admito que ter esse cara especial do lado torna as coisas bem mais simples. É maravilhoso saber que ele quer muito, que está disposto, que sabe que não será fácil e ainda assim está achando muito bom.
Isso me dá segurança, me faz ficar tranqüila e feliz demais. E já que está provado que o bebê sente quase tudo - ou tudo - que a mãe sente, posso dizer com certeza que faz bem prá nós dois.
Sei que ele será um pai parceirásso e continuará sendo um maridão show.
O meu presente foi um par de pantufas, porque todo pai tem que usar pantufas!
Mas o Angelo deu um presente melhor: dois ‘chutinhos’ prá ele. Desta vez ele pode sentir, não passei por mentirosa....

domingo, 2 de agosto de 2009

Tirando onda

Acompanho um site que explica o que acontece com o bebê semana a semana. Daí descobri que ele já é capaz de fazer caretas e abrir a boca.
Acontece que, como não poderia deixar de ser, fico horas com a mão na barriga para ver se sinto ele mexer. E sinto claro, depois de muuuito tempo esperando.
Daí fico toda contente e chamo o ‘pai’ prá colocar a mão e sentir também. Nessa hora ele brinca de estátua. Sempre! Acho que ele está se divertindo às custas da sua mãe. Deve ficar lá dentro assim: “Vou dar uns chutes e uma cotoveladas prá mãe chamar o pai, daí eu paro e deixo ela com cara de boba.”
Será que ele já sabe rir de mim? Acho que sabe, porque faz sempre a mesma coisa esse danadinho!
E lá fico eu: “Mas amor, ele estava mexendo sim! Bastante!”
E ele com aquela cara meio desacreditada me olhando.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Super poderes: ATIVAR!

E de repente a gente começa a pensar em valores que antes passavam sem a devida importância.
De repente não há um dia sequer que eu pense somente em mim.
Nem um só em que eu não sorria como boba por ‘olhar prá frente’.
Por pensar tanto no futuro e agradecer o presente é inevitável lembrar de situações do passado.
Penso em coisas que se passaram comigo, com meus pais e é claro penso se vai ser igual com meu filho. Naquelas perguntas que ninguém sabe o que responder, nos momentos em que terei que ser durona, nas coisas que terei que ensinar.
Mas desta vez vou mesmo voltar no tempo.
Incrível como algumas coisas nos remetem o passado, a infância e nos fazem ficar meio crianças de novo.
Alguns sabores, alguns sons e até alguns aromas tem esse poder.
Quer ver só?!
O barulho dos carros de fórmula 1 no domingo de manhã. Isso era sempre, daí a gente acordava (eu e meu irmão) ou só eu porque ele - o irmão - já estava lá vendo as corridas com o pai, e ia meio ‘sonâmbula’ ver o que se passava pela sala. Logo depois das corridas o pai fazia um churrasco, que era o melhor do mundo. Então as corridas meio que me fazem voltar no tempo.
Outra coisa é um gosto de um tipo de chocolate, aqueles que faziam em formato de guarda-chuvas. O chocolate em si nem é bom, na verdade é daqueles mais simples mas eu como de olhos fechados com cara de boba.
E tem mais um monte de coisas que só se faz ou se pensa quando se é criança e eu acho um barato.
Eu fingia que estava dormindo quando percebia que o pai ia me acordar, só prá ele entrar no quarto cuidando prá não fazer barulho e me dar um beijo.
Fazia de conta de esquecia da merenda em casa só prá mãe levar sanduíche com suco de laranja na hora do recreio prá mim. Nunca vi um sanduíche tão gostoso quanto aquele em toda minha vida.
E eu tinha certeza que ninguém no mundo sabia mais que meu pai ou tinha a mãe mais linda que a minha.
Coisas de criança. Coisas que não se esquece nunca. Coisas que fazem bem.
Também quero ser para o meu filho alguém com super poderes.

terça-feira, 7 de julho de 2009

A vida não é ‘moranguinho’.

Claro que quase tudo que vem são novidades boas, mas se trata de realidade, sem edições nem cortes e nem tudo é assim tão doce.
Obviamente antes de acontecer conosco só sabemos das coisas boas, porque mulher nenhuma fica contando detalhes sórdidos sobre este momento conhecido pelo seu encanto.
Mas eu vou falar deles também, oras!
Acontece que ninguém me avisou que a pele de repente começaria a coçar desesperadamente como se eu tivesse rolado na grama. Também não me disseram que eu não deveria coçá-la. Achei que poderia ser alguma reação alérgica à quantidade absurda de óleos e cremes que eu estava passando para evitar as assustadoras estrias.
Então suspendi por uns dois dias esses hidratantes, agendei um dermatologista e é claro, cocei. E da pior maneira descobri o que eram as coceiras. Estrias! Elas mesmas! Insistindo em aparecer através da camada de cremes e óleos e me deixando em pânico!
Minha sorte foi que assim que isso aconteceu comecei a perguntar para todas as mulheres mães que eu conhecia se isso também havia acontecido com elas e logo me alertaram dizendo que deveria ainda mais insistir em manter a pele hidratada e jamais coçar. Salva a tempo de não aparecer mais estrias, mas não a tempo de não ter nenhuma. Menos mal que apareceram no seio, de um lado só e onde o biquíni ou o sutiã cobre.
Mas não é fácil ver mudanças repentinas no corpo e se manter serena e iluminada em tempo integral.
As calcinhas que sempre usei começaram a ‘encolher’ e a barriguinha já tomou forma arredondada.
Sempre antes do banho dou uma espiadela no espelho para ver como anda a situação e num desses dias bateu a crise. Chorei como criança, não conseguia sequer explicar o motivo e quando consegui provoquei outra crise no Sávio, só que de riso. Daí mesmo é que eu chorava! “- Tu não me entende!!! Estou ficando feia, tu não vai me querer mais!” E outras viagens do tipo que vaziam ele rir ainda mais. Ele tentava se controlar, mas no outro dia fui capaz de perceber que era mesmo difícil. Acontece que durante o chororô parecia mesmo que o mundo iria acabar!
E pensar que quando eu lia a respeito destas crises de mulheres grávidas não conseguia entender como era possível isso em um momento tão bonito...
A pele cheia de espinhas, o cabelo com raiz aparecendo há tempos, o corpo arredondado e ainda assim, na maior parte de tempo, consigo mesmo me sentir incrivelmente bem!
Existem outras além das mudanças visíveis. Propagandas de TV conseguem me emocionar a ponto de ficar com os olhas cheios d água, e coisas que eu adorava comer foram excluídas do meu cardápio simplesmente por que não as posso nem ver.
Dizem que é assim mesmo... e até onde eu sei ainda estou no lucro por não sofrer com os enjôos tão famosos.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Um menino e dois bobos.

Mais um ultra-som. Nunca gostei tanto de ver uma televisão! E desta vez, se desse poderíamos descobrir se é ELE ou ELA. Apesar de eu desde o começo ter dito que é ELE, certeza só se tem quando se vê né.
Vimos que está tudo muito bem com nós dois e confirmamos: É ELE MESMO!
Bem exibidão, com tudo à mostra para não deixar nenhuma dúvida!
Nosso Angelo!
Incrível como se pode ver bem direitinho, o rostinho, nariz, boca tudo!!! É muito lindo!
E posso sem medo comprar aquelas roupinhas que estava de olho... bem de menininho.
O papai, que não pode ir junto ver o exame porque estava trabalhando, só nos viu a noite e mais bobo do que nunca! Conversando com o filhote, passando a mão na barriga, bem feliz, apesar de muito cansado. Porque agora trabalhar é a palavra! E como trabalha este menino... tudo por nós, para que as coisas possam sempre ser melhores.
Melhor do que isso? E pode?! Porque está tudo bom demais! Mas uns ‘pila’ a mais sempre é bom... hehehe...
Então... Eu bem feliz com os homens da minha vida!
Angelo e Sávio... meus amores!

terça-feira, 30 de junho de 2009

Eu venciiii!!!!

Nossa quanto tempo! E aconteceram várias coisas que não deveriam deixar de ser registradas... vou tentar relembrá-las.Minha desculpa é que os dias têm poucas horas e as horas andam bem cheias. Quando não estão cheias eu estou com sono.Bom... semana passada tive no mesmo dia duas experiências inéditas e de grande superação. Posso dizer que venci dois medos.O primeiro é bem nojento e não tem absolutamente nada a ver com o tema do blog. Logo de manhã quando estava saindo para o trabalho percebi perto da porta um movimento estranho. Voltei logo e ali estava ela. A criatura mais horrenda de todos os tempos diante de mim, que estava sozinha em casa e deveria me virar como gente grande. A criatura era uma aranha, das grandes. Relutei por alguns segundos, mas pensei logo que se não tomasse uma atitude não saberia onde ela poderia estar quando voltasse para a casa, e isso é bem pior. Olhei para o tamanho da bota que eu estava calçando e vi que era a criatura que deveria ter medo de mim e não o contrário. Criei coragem e pisei! Mas com muita força, não sei por que, mas usei muita força! Me senti uma heroína! Certo, este foi o primeiro super momento do dia, eu ainda não sabia o que mais estava por vir.A tarde estava eu na rotina do meu trabalho quando chega a Iara – aquela colega que já citei aqui que está de licença maternidade. E ela veio, claro, acompanhada da cria. Como eu admiti aqui para quem quisesse ler que não sei trocar fraldas nem nunca tentei tal coisa na vida ela foi logo elegendo o filhote para ser a primeira ‘vítima’. Pensei a respeito e encarei o desafio.O problema é que o dia estava frio, o ar condicionado ligado e tinha vazado xixi e molhado a roupinha dele. Isto quer dizer que tive que trocar não só a fralda, mas a roupa toda do moleque! E ele estava com umas três blusinhas, e tirar a roupa de uma mini pessoa não é tarefa fácil. É mesmo tão complicado quanto eu imaginava.Minha sorte é que ele é um carinha muito de bem com a vida e não chorou. E é meu amigo também, porque só tinha feito um xixizinho básico.Levei nada menos que quinze minutos na operação.Cheguei a suar de nervosa, tirei casaco e tudo e ele lá, com as mãozinhas geladas de tanto esperar a criatura encontrar um jeito que funcionasse para fazer aquilo.O danadinho até tirou uma com a minha cara, e ria! Daí eu ria dele também e perdia ainda mais tempo.Demorou mas eu consegui, e prá finalizar e mãe dele resolveu que eu deveria colocar um par de tênis naqueles pezinhos. Não entrava de jeito nenhum e eu com medo de forçar e machucar... daí ela teve que intervir antes que rolasse mais quinze minutos.Mas o resto eu garanto que fiz sozinha!Ele ficou tão lindo de moletom e tênis! Depois dormiu muito lá mesmo no salão, cheio de mulheres falando muito e secadores de cabelos a todo vapor. Ele parecia estar gostando da barulheira, ou estava cansado de troca de fraldas mais demorada da sua vida!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Se é prá falar de amor...

Não sei se é a maternidade ou a felicidade de saber que meu filhote está aqui, mas de repente eu amo mais!
Não só a idéia maravilhosa e tão esperada da chegada do bebê, mas amo tudo mais.
Tenho saudades das pessoas que gosto, e já que estou começando a entender melhor minha mãe e meu pai, amo mais ainda eles! Sinto mais falta, quero estar mais perto.
E o maridão então? Já ouvi falar de grávidas que enjoam dos maridos...
Juro que não entendo isso! Tenho medo é de sufocar o meu de tanto que tenho vontade de beijar, abraçar e ficar bem pertinho...
No trabalho já não me incomodo tanto com coisas que antes quase me enlouqueciam e sorrio com muito mais facilidade.
Quando me dei conta que o melhor a fazer seria largar a moto por uns tempos pensei que ter que andar de ônibus seria terrível demais. Admito que não é a coisa que mais adoro, mas também não me abala a ponto de me deixar mau humorada como era antes.
E por aquelas pessoas que são mesmo insuportáveis não consigo nutrir sentimentos ruins, sinto só pena delas por não serem tão felizes quanto eu.
Porque realmente estou feliz demais. E é claro que isto não é algo que se queira reprimir, quando se está feliz se quer mostrar, se quer sorrir, se quer estar perto de quem se gosta. E é assim que estou.
E as comidinhas saudáveis que não são lá tão deliciosas como as minhas saudosas batatas fritas estão me caindo muito bem. Porque o motivo é o melhor do mundo! Sou capaz de comer pepino e beterrabas sorrindo!
Com essa alegria toda é inevitável se tornar um tanto ‘idiota’, mas nem ligo... estou curtindo muito minha fase ‘boba alegre’.
Até comecei a gostar de uma música um tanto caipira que tem na novela, isso me apavorou um pouco, mas fazer o que... ai ai... a música é tão linda! :-D
Uma vez me disseram que sorrir faz bem até prá pele, então talvez eu nunca mais precise usar Renew!

terça-feira, 9 de junho de 2009

Cada dia amo mais a minha mãe!

No mais tudo indo às pampas. Paparicos no trabalho, em casa; o tempo todo. Nenhum enjôo nem nada esquisito além das dores nos peitões. Que sabem mesmo doer...
Agendamos mais uma consulta com outra obstetra prá ficar super hiper mega segura e fazer desta vez as perguntas que antes esqueci. Que já estão devidamente anotadas para não correrem mais nenhum risco.
Hoje estava de folga e dormi o que pude o que é sempre maravilhoso. O sono realmente está dominando.
Comer coisinhas saudáveis é uma coisa que sempre mentalizei para que quando estivesse mesmo grávida não “doesse” tanto. Mas laranja com bagaço arrepia! Claro que mesmo assim eu comi, fazendo todas as caretas dignas do momento. Caretas essas muito saudáveis porque são exercícios para os músculos da face... Depois da laranja ‘deliciosa’ comi mamão, bem bonitinha. Minha sorte foi que o tal estava mesmo docinho e bem gostoso. Isso tudo para tentar diminuir a culpa de um almoço com frituras. Nenhuma saladinha, daí a consciência pesou mesmo.
De repente começo a entender o que sentem as mães quando os filhos se acham no direito de responderem coisas feias ou bater portas. Imagina ficarem meses comendo coisinhas saudáveis, engordando mesmo se alimentando bem, se preocupando com passar creminhos no corpo para não ficar com estrias e sonhando acordada a cada segundo prá depois que a criaturinha nascer, crescer e se achar no direito de ser rebeldinho?! Deve mesmo ser muito difícil de engolir...

-Ai mãe!!! Desculpa eu!!! Eu não tinha noção!!!

sábado, 30 de maio de 2009

-"Eu quero!" -"Tá bom, amor..."

Acho que tive meu primeiro desejo. Na verdade não consegui desvendar se foi desejo ou vontade, mas desta vez deve ter sido desejo.
Não sei se vi na TV alguma mensagem subliminar, ou se sonhei, mas o fato é que em pleno friozinho de maio me deu uma vontade absurda de comer um picolé. Não simples assim ‘um picolé’, tinha que ser ‘o’ picolé! Tinha que ser o Magnun – aquele da Nestlé, bem gorducho - branco por dentro com aquela casquinha de chocolate generosa e muito crocante...
Mas por ser uma assim coisa boa, um doce, eu achei que era só mesmo uma vontade e que ia passar rapidinho. Só que a tal não passava, e não passava... Quase meia noite e eu levando a sério a idéia de sair prá buscar o geladinho. “Não! Isso é frescura minha, vai passar.”
E passou? De jeito nenhum!
Poxa, e se eu tenho o direito de ter desejos e se eles de repente soam como ordens porque me esforçar tanto prá que passe? Não preciso facilitar as coisas a tal ponto.
Eis que no dia seguinte surge minha chance de ouro de fazer um charminho e tornar explicito meu ‘desejo’.
E surge em minhas mãos aquela formosura! Acho que nunca comi um picolé assim tão rápido...
HHHHHUUUUUUUUUUUUUUUUUMMMMMMMM.... que coisa mais deliciosa!
Engraçado que, com três pessoas em volta, ninguém ousou pedir um pedacinho. Será que tiveram medo que lhes saísse uma espinha na ponta do nariz ou uma verruga em algum lugar?!
Comi o doce sem nenhuma culpa e no meu momento ‘estrelinha’.
Sabe de uma coisa, "tava" bem bom! ...
:-D

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Sensível ou maluca?

Hoje acho que tive um sintoma esquisito de grávida. Sim, porque ou se justifica assim ou essa coisa de “ter alguém dentro da minha barriga” ta mesmo me deixando doidona. Acordei sem querer levantar e com uma vontade de chorar que nem sabia porque. O Sávio (no caso meu marido e agora pai), que já não sabe mais o que fazer para me agradar vem me dar uma abraço todo cheio de carinhos e eu logo largo essa: “Tu vai me achar feia depois!” E já ementei no comentário um beiço enorme e me agarrei nele.
O coitado teve até que rir, sem saber direito o que fazer e começou com aquelas frases infalíveis do tipo: “Isso não tem como! É impossível! Tu é linda!”
Mas nada adiantaria, eu estava injuriada de pelo segundo ou terceiro dia seguido acordar com uma dor nos peitos enorme e a sensação de que eles estão gigantes! Mal conseguia me mexer, tudo fazia doer.
Neste abraço emburrado disfarcei duas lagriminhas que caíram sem controle e logo consegui me desprender desta sensação ruim que acordou comigo. Mas não por muito tempo.
Saímos para uma caminhada que estava muito boa. Nada como passar por casas lindas, uma praça maravilhosa e rir do cachorro, que foi junto. O Banzé é uma figura...
Passamos no supermercado para comprar coisinhas para fazer o almoço, e o dedicado marido sempre perguntando se eu queria mais alguma coisa.
Tudo certo, fomos prá casa preparar a comida. Eu só deveria me preocupar em fazer o feijão já que as outras coisas ele fez questão de preparar. Maravilha!
Antes de todo o resto o feijão estava no fogo. E antes do feijão ficar pronto ele preparou toda a comida. Minha barriga já estava roncando e, como o tal feijão não parecia comestível nunca acabamos por deixar de lado a única coisa que eu deveria ter feito e comer o resto.
Acontece que, só Deus sabe por que, eu não tenho mais conseguido comer. Não é enjôo, simplesmente minha fome acaba depois de duas ou três garfadas. Depois disso eu tento comer e chega a me dar arrepios.
E assim foi, mais uma vez. Mas eu não queria falar, isso parecia desculpa esfarrapada já que a comida era toda natureba - de repente ele pensaria que é porque eu estava com vontade de comer alguma besteira. Tentei não pensar nisso e comer ao menos o que havia servido. E não teve jeito. É claro que ele percebeu e quando fui falar o que se passava senti o nó na garganta. –“Ai meu deus! Eu vou chorar de novo!!! Nãããooo!!! Ele vai pensar que estou doida!!!”
Mais uma vez ele conseguiu sorrir, me dar um beijo e dizer que tudo bem.
Mas eu fiquei me sentindo bem esquisita, prá mim não ficou tudo tão bem assim.
Ainda bem que de tarde faltou luz e como ele tinha ido trabalhar logo depois do almoço, eu dormi bastante. Porque hoje, definitivamente, as coisas estão estranhas prá mim.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Pensa, pensa...

Já não presto atenção em programas de TV nem consigo terminar qualquer leitura sem pensar em carrinhos, bercinhos, decoração, fraldas, roupinhas e mais um monte de coisas desse tipo.
Penso em como fazer, em como será o quartinho, no cheirinho, no rostinho, nos cabelinhos.
Será que vou conseguir deixar dormir sozinho(a) no quarto como deve ser?
Me preocupo em proteger de mosquitos, quero telas em tudo.
Me preocupo com o frio, com os banhos, em dar mamá. Será que é muito difícil dar banho? Será que dói quando o bebê mama? Deve ser bom, afinal todas a mães dizem que é.
Passam tantas coisas na minha cabeça que não consigo enumerá-las.
Preocupação com a saúde, com educação, com as coisas boas que quero ensinar, com a família, com o que ele ou ela vai enxergar quando olhar pro pai e prá mãe.
De repente uma outra vida vai depender de mim. E daquele “guri de Porto Alegre” que eu pensava que nunca ia querer nada sério comigo.
De repente somos pai e mãe. E temos que estar unidos, e temos que ser fortes e companheiros. Temos que ter paciência e, de preferência, fazer as coisas certas.
E eu que achava que nada poderia me deixar mais preocupada que a prova de matemática na segunda-feira...

terça-feira, 26 de maio de 2009

Cuidados

Quantos cuidados! O café da manhã, que é servido na cama, vem colorido com iogurte e frutinhas; fazemos caminhadas; têm vegetais na comida, e carinho... muito carinho!
Não que antes não tivesse isso tudo, mas agora parece que recebo tudo por dois, literalmente.
E quem não gosta de carinhos?!
To amando isso!
É maravilhoso perceber que não estou sozinha, que esta felicidade não é só minha.
O novo papai também está assim. Me cuidando muito, sorrindo muito, falando muito.
A conseqüência é que eu fico ainda mais feliz!
E gente feliz espalha isso...
Então quero sair muito prá rua, prá sorrir bastante e espalhar por aí sorrisos!
Fico olhando prá casa e imaginando como será mais tarde, com cheirinho de bebê, com coisinhas de bebê... Até com chorinho de bebê, porque a vida não é só moranguinho...
Sei que não é fácil e que vou ter que ser multimídia, mas se todas as mulheres conseguem, eu não vou ser diferente. E quero ter competência neste cargo. Quero ser boa nisso. Vou me esforçar bastante, vou até pedir socorro porque não sou de ferro, mas vou conseguir.
E não estarei sozinha nunca, tenho ajudantes empolgados e muito bons nisso.
“Vamo que vamo”...

sábado, 23 de maio de 2009

Quidim com salame...

Ainda não senti nada que se possa chamar “desejo de grávida”, mas estou achando ótimo poder comer as esquisitices que sempre gostei sem problemas. Sempre achei muito bom misturar doces com salgados.
E cada vez que fazia alguma mistura dessas escutava algum comentário da oposição.
Hoje fiz uma deliciosa. (há quem discorde, mas gosto é que nem *#, cada um tem o seu).
No meio da tarde deu uma vontade de comer quindim – e isso não é desejo não, é vontade mesmo, desejo é de comer tijolos ou sabonete...
Claro que ninguém seria doido de contrariar um pedido de uma grávida, e lá fomos nós para a melhor padaria.
Chegando lá enxerguei aquela bandeja de quindins bem amarelinhos, uma pintura!
Logo no balcão do lado estavam os frios. Dei uma olhadela e enxerguei os deliciosos salames italianos. “Moça, por favor, duzentos gramas daquele ali!”
Em casa não tive dúvidas: quindim e salame italiano. Não misturados, claro. Mas o doce e depois o salgado.
E o melhor: ninguém tentou evitar nem questionar.
Desculpem, mas não tem como não usar este argumento perfeito como desculpa para minhas preferências um tanto questionáveis.
Comi bem feliz da vida, fechando os olhos para saborear... que delícia!
:-D

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Só mais 10 minutinhos...


Fazia tempo que não lembrava dos sonhos que tinha a noite. Achava que não sonhava. De uns dias para cá tem acontecido tanto que lembro dos sonhos quando acordo. E como tenho dormido! E como tenho sono!
Será que gravidez dá sono? Mais ainda?
Cedo da noite já estou caindo, é só deitar e já estou sonhando. Está bom demais!
Bom, pensando um pouco isso tem lógica. Talvez porque daqui a alguns meses noites assim de sono profundo e tranqüilo farão parte do passado. Dizem que depois que se tem um filho nunca mais se dorme uma noite inteira. Será mesmo? Ai que medo...
Enquanto isso não acontece eu vou é aproveitar isso tudo e muito!
Ei, quando sair, apaga a luz tá...

terça-feira, 19 de maio de 2009

Uuuurrrrggghhhhhttt....

Pensava mesmo que algumas coisas não aconteceriam comigo... me enganei.
Hoje acordei muito cedo e já não conseguia mais ficar na cama. Uma azia, uma sensação terrível, queimava. Nenhuma posição fazia aliviar, nada que pudesse pensar em comer me agradava. Saí andando pela casa, fui prá rua,sentei na rede, fiquei parada olhando pra nada, esperei, voltei pra cama e lá fiquei, sentada por um tempão. Mais um pouquinho acho que eu choraria (não riam porque não tem graça). :-/
De repente "essa coisa" deu uma trégua e consegui pegar no sono.
No almoço não tinha fome e a tarde comi maçã como antes comeria um chocolate branco: De olhos fechados e fazendo huuuuuuuuuuum... Nunca antes tinha achado tão boa uma maçã.
Coisas estranhas acontecendo.
Falta de vontade de comer as coisas que antes comia sem nenhuma educação e frutas agora me parecem docinhos, me babo só de olhar. Eu dou risada disso!
O tal enjôo é que não achei nada engraçado. Que ele não apareça mais! Não é bem vindo...

Só começando...

E de repente coisas simples se tornam especiais. Mesmo ainda sendo cedo demais para mudanças algumas coisas eu já consigo perceber.
A primeira delas não foi tão boa. Na fase das espinhas passei por elas despercebida, agora elas vieram e parece que decididas a cobrar o atraso. Minha pele que antes causava até certa inveja por ser efeito photoshop agora ta mais para um Chokito.
A segunda até que por enquanto está bacana. Tentei descobrir um jeito mais delicado para descrevê-la, mas faltaram palavras. Afinal este blog tem tema definido e neste tema naturalmente tamanhos aumentam, e nem tudo fica assim tão dentro dos padrões de beleza. Retomando a segunda mudança...
Parece até que coloquei silicone!
Tudo bem, eu não sou nem nunca fui do tipo “despeitada”; mas eu estou até triste com a chegada do inverno, porque agora eu usaria aquelas blusinhas frente única bem feliz da vida... o que me preocupa é pensar em como ficará. De repente faço algum contrato com a Parmalat...
Enfim, como já me sinto diferente espero as diferenças o tempo todo.
Tomar banho deixou de ser automático, agora me olho, não tenho pressa, sei que é cedo mas garanto: eu vejo tudo diferente.
Quero ainda mais cremes, todo aquele cuidado de passar óleo, quero tudo isso.
Estar de férias é muito bom, mas saber desta novidade maravilhosa no dia da viagem já marcada para Porto Alegre está apressando o fim do passeio. Está ótimo aqui, mas eu não faria esta história encantada sozinha, estou com saudades do novo papai. Certamente novos sentimentos apareceram para ele também, e quero estar perto. Nem tivemos tempo de curtir.
E novidade é novidade, a gente quer aproveitar cada segundo.
Quero muito!

domingo, 17 de maio de 2009

Guloseimas e gulodices

Sempre soube o que faz bem e o que é bom. E a diferença entre essas duas coisas é enorme.
Gorduras trans, refrigerante, pizza, cachorro quente, chocolate, cervejinha, porção de fritas, pacotes de salgadinhos e madrugadas em claro... As madrugadas até que já estavam em extinção e eu já tinha acostumado.
De repente me vejo pensando em comer pouco, mas muito bem. Sim, pensando em comer bem e não o “bom”. Comer bananas, maças, uvas, o mínimo possível de pães e nada de refrigerantes, menos ainda de álcool.
Como nada pode ser simples assim, o primeiro final de semana após a descoberta tem baladinha, em casa, mas é festa.
Festa ou baladinha = música alta, galera dançando (e muito), cervejas geladas, luzes piscando, muito frio em Porto Alegre e madrugada.
Resisti bravamente e feliz da vida. No copo suquinho de morango. O pessoal chegando e vindo e abraçar, me desejar felicidades... Me senti demais, a boca lá nas orelhas!
Dancei sim, mas me contive, fiquei é com medo de abusar. E quando a madrugada tomou conta, saí à francesa. Ainda não sei o que se pode ou não fazer, e sei lá né... se fosse eu quem estivesse em um lugar aconchegante e quentinho não iria gostar de dançar funk. (sim eu fiz isso, mas por favor não espalhem, a alegria era tanta que perdi os critérios!)
Pelo tardar da hora eu já estava com fome e, se pensasse só em mim devoraria a primeira besteira que encontrasse. Como agora pensar só em mim já faz parte do passado, comi três uvas e me convenci que já era o suficiente. Daí sim, pijaminha e cama. Não sem antes o pensamento voar longe e me enfeitar a cara, agora cheia de espinhas, com um sorrisão!
E agora é assim, quero saber de sucos, frutinhas, comidas que alimentam, porque não é só para mim, porque agora não tem o regime que em alguma segunda-feira vai começar, agora é para nós dois. Agora é por este anjinho que está aqui. Então eu vou fazer o que tenho que fazer, e não vai ser ruim, não vai ser chato.
De repente não estou a fim de pizza, de repente adoro beterraba!
De dois dias prá cá sou geração saúde desde criancinha...

Um passeio no shopping.

E muda o foco. Ao invés do olho comprido para as lojas de informática e surf shops só via roupinhas de bebê, creme para o corpo tipo “maternitté”, revistas de futura mamãe e crianças correndo. Até na Grêmio Mania tem roupinhas de bebês... claro né, porque pai e mãe servem prá ensinar coisas boas, valores para os filhos. Tem que saber desde cedo o que é time! Hehehe...
Na banca de revistas descobri uma mina de informações muitíssimo necessárias, já que sei que vou ter que estudar muito sobre isso.
A parte ruim foi quando fui comprar calcinhas. Tá isso não é poético, mas poxa, toda mulher precisa comprar calcinhas oras! Até então comprava daquelas bonitinhas, lacinhos, fitinhas, e o tamanho, ah... tinha que ser mini de preferência. Na pior das hipóteses algodão para ser confortável. Daí vem a mãe (ou neste caso a nova vó) e me diz: “Acho melhor tu comprar G porque logo em seguida já não vai te servir mais.”
Dei uma olhada nas tais G. Caramba. Ela tinha razão, mas isso não é simples como parece. Comprei né... com certeza esse é só o primeiro passo meio esquisito de uma série.
Daí então a parte boa. O setor de roupinhas de bebês. Os pensamentos a milhão, prá tudo que olhava imaginava alguma coisa muito bacana.
A vovó que queria ser a primeira a dar presentes já comprou roupinha e meias.
E que coisinhas mais lindinhas! E pequenas! Vestir bonecas era fácil, mas pensar que alguém de verdade vai caber ali dentro e que eu é que vou ter que vestir assusta! Imagina só alguém tão pequeno! Que difícil, e que maravilha, que encanto!
FÊ liz.