Quando me diziam que com o tempo a gente acaba aprendendo o que significa cada chorinho de nossas mini-pessoas eu não levava muita fé. Eis que a tradução simultânea existe mesmo!
Hoje sei quando é choro de fome (a maioria deles), de soninho, de ‘cagado’ e de manha. Ah tá... tem os entendidos de crianças que nunca tiveram filhos que garantem: até os seis meses bebês não sabem fazer manha... tá bom, tá bom... Então meu filho é prodígio!
Sucede que a gente sabe mesmo o que significa o chorinho dessas figurinhas...
E que coisa bem boa quando é o choro COLO DE MÃE. A gente chega toda toda, pega no colo e dá aquela olhadinha para os lados se achando a bolachinha mais recheada do pacote: “Viu só, ele só queria um colinho!” (o meu colinho, nananana!!!)
Quando é choro de dor ou de cólica – que graças a Deus vi pouquíssimas vezes no meu pequeno – daí sim, a gente tem é vontade de trocar de lugar, de tirar aquela dor com a mão. E nos sentimos tão impotentes, tão incapazes. Deveríamos ter remédio para tudo num abraço!
Quando acorda de madrugada ( raro, normalmente dorme a noite toda! Óóóóóó) eu que sempre tive um sono leve como uma pedra de 5 toneladas acordo ao perceber sua respiração diferente – com a ajuda da super sensível babá eletrônica -, e sempre que consigo dou seu mamazinho antes de começar o chororô. Deve ser muito chato ter que abrir um berreiro de madrugada cada vez que o marcador chegar na reserva.
Eles não vêm com manual, mas vamos escrevendo um aos pouquinhos... A parte complicada é que cada modelo tem o seu. :-/
Nenhum comentário:
Postar um comentário